Prémio Nobel da Física foi atribuído aos investigadores André Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, pelas suas experiências com o grafeno, um material revolucionário. Três investigadores portugueses já colaboraram com os galardoados.
André Geim e Konstantin Novoselov, ambos de origem russa, são investigadores no Reino Unido, na Universidade de Manchester.
Geim, de 51 anos, tem actualmente nacionalidade holandesa, enquanto Novoselov, de 36 anos, é cidadão britânico e russo.
Os dois galardoados dedicam o seu trabalho ao grafeno, uma forma de carbono, que serve como condutor de electricidade ou de calor.
São muitas as aplicações do grafeno no campo da electrónica. Como é quase transparente e muito denso pode ser usado para produzir ecrãs tácteis ou painéis luminosos.
Os cientistas estimam ainda que a utilização do grafeno na construção de semicondutores vai tornar os computadores mais eficientes.
Carlos Fiolhais, físico da Universidade de Coimbra, explicou à Agência Lusa a descoberta agora premiada: "Os dois investigadores isolaram uma única folha de grafite (grafeno), que tem apenas a grossura de um átomo de carbono".
A descoberta foi feita "por tentativa e erro" e foi conseguida quando ambos utilizaram "fita-cola": "Colaram fita-cola na grafite, fizeram-no várias vezes e conseguiram diminuir a espessura da parte que arrancaram".
Quanto à sua aplicação prática, Carlos Fiolhais apontou possíveis aplicações na electrónica, para fazer transístores: “Ainda é cedo, mas há a promessa de se poder fazer transístores mais finos, electrónica mais leve, utilizar nos computadores porque é um material bom condutor, é extremamente leve e fino".
Fiolhais considerou ainda a hipótese de esta folha de carbono poder suceder ao silício nos transístores.
André Geim e Konstantin Novoselov, ambos de origem russa, são investigadores no Reino Unido, na Universidade de Manchester.
Geim, de 51 anos, tem actualmente nacionalidade holandesa, enquanto Novoselov, de 36 anos, é cidadão britânico e russo.
Os dois galardoados dedicam o seu trabalho ao grafeno, uma forma de carbono, que serve como condutor de electricidade ou de calor.
São muitas as aplicações do grafeno no campo da electrónica. Como é quase transparente e muito denso pode ser usado para produzir ecrãs tácteis ou painéis luminosos.
Os cientistas estimam ainda que a utilização do grafeno na construção de semicondutores vai tornar os computadores mais eficientes.
Carlos Fiolhais, físico da Universidade de Coimbra, explicou à Agência Lusa a descoberta agora premiada: "Os dois investigadores isolaram uma única folha de grafite (grafeno), que tem apenas a grossura de um átomo de carbono".
A descoberta foi feita "por tentativa e erro" e foi conseguida quando ambos utilizaram "fita-cola": "Colaram fita-cola na grafite, fizeram-no várias vezes e conseguiram diminuir a espessura da parte que arrancaram".
Quanto à sua aplicação prática, Carlos Fiolhais apontou possíveis aplicações na electrónica, para fazer transístores: “Ainda é cedo, mas há a promessa de se poder fazer transístores mais finos, electrónica mais leve, utilizar nos computadores porque é um material bom condutor, é extremamente leve e fino".
Fiolhais considerou ainda a hipótese de esta folha de carbono poder suceder ao silício nos transístores.
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