sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os bandidos mais estúpidos da América



Inteligentes, os criminosos? Por vezes. Mas também os há burros que nem uma porta.
O trabalho de polícia, como qualquer outra profissão de risco, está cheio de momentos em que a situação se aproxima perigosamente do absurdo. Eis alguns crimi­nosos que, graças ao seu egocentrismo, ignorância ou ganância, são candidatos a um recorde de burrice.
Identificação.
«Recebemos uma chamada dizendo que a carteira de uma senhora tinha sido roubada», afirmou um detective, de Brunswick, Geórgia. «Pouco tempo de­pois, vimos um homem que correspondia à descrição que a vítima nos fizera do ladrão. Apanhámo-lo e levámo-lo de vol­ta ao local do crime.»
O detective explicou ao suspeito que, quando chegassem, deve­ria sair do carro e encarar a vítima para identificação. O sus­peito fez exactamente o que lhe tinham dito. Saiu do carro, olhou para a vítima e disse: «Sim, é ela! É esta a mulher que eu assaltei!»
Golpe de azar.
Quando um la­drão, de Pensacola, Florida, entrou numa loja de bebidas para a assaltar, deparou com muita gente. Assim, mudou para o plano B. Vasculhou nas algibeiras à procura de um papel e garatujou uma nota em que exigia o dinheiro.
O caixa passou-lhe rapidamente todo o dinheiro que havia na gave­ta, e o homem saiu num relâmpago. Parecia ter executado o assalto com precisão irrepreensível. Excepto uma coisa. Tinha escrito a nota nas costas de uma carta do seu agente de liberdade condicional, com­pleta com o seu nome e morada.
Mesmo nos calcanhares.
Nos arredores de Lawrence, Kansas, um supermercado aberto toda a noite tinha acabado de ser assaltado. As unidades policiais mais próximas ti­nham respondido prontamente ao alarme, mas o ladrão fugitivo não estava preocupado. Estava escuro, ele corria depressa e conhecia a vi­zinhança como a palma da mão.
Não levou muito tempo até dei­xar para trás o primeiro par de agen­tes. Mas mais agentes se juntaram à perseguição. De cada vez que o frus­trado suspeito despistava um perse­guidor, era detectado por outro, até que, por fim, foi capturado. Não tinha sido difícil dar-lhe ca­ça. Os agentes que o perseguiam ti­nham-se limitado a seguir as luzes vermelhas que tinha nos calcanha­res, que piscavam de cada vez que as suas sapatilhas high-tech tocavam no solo.
O hábito faz o monge.
Certo dia, um empregado de manutenção de um complexo de apartamentos em Virginia Beach, na Virgínia, de­cidiu aumentar os seus rendimen­tos roubando uma loja de conve­niência. Usava uma máscara de es­qui e engrossou a voz enquanto ordenava: «Passa para cá a massa toda!» Embasbacado, o empregado prontamente fez. Quando a Polícia chegou, pedi­ram ao empregado que descreves­se o ladrão. «Usava uma máscara de esqui», disse o funcionário, «e um uniforme azul de empregado de ma­nutenção.» Na frente do uniforme tinha escrito o nome de um bloco de apartamentos e um nome de ho­mem. Os dois agentes entreolharam-se.
Não podia ser. Mas quando apare­ceram em casa do empregado de manutenção, este nem sequer tinha mudado de roupa. A máscara de es­qui? No bolso detrás. O dinheiro? No bolso da frente.
Perde quem ganha.
Quando a mulher ganhou milhares na lota­ria estadual da Califórnia, ficou en­cantada. Parecia que as coisas esta­vam mesmo a melhorar. O seu re­trato apareceu no jornal local, e as pessoas passaram a reconhecê-la na rua. Para seu azar, também a Polícia a reconheceu. Um agente local lem­brou-se de que ela era procurada há oito meses por ter assaltado uma loja. Parte do dinheiro que acabara de ganhar gastou-o a pagar a multa.

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