
O anterior valor mais elevado era de 30 por cento. Na origem desta redução está um Inverno rigoroso na estratosfera e a presença contínua de substâncias nocivas para o ozono.
Os especialistas temem que a massa de ar afectada possa ser deslocada, através dos ventos fortes desta altura do ano, para latitudes mais baixas, ou seja, algures a meio caminho entre o Pólo Norte (90ºN) e o Equador (0ºN). Países do Sul da Europa, como Portugal, Espanha, Itália ou Grécia, estarão mais expostos às radiações ultravioleta, que aumentam as probabilidades de contrair cancro na pele e severos problemas respiratórios.
"Vamos esperar e ver o que vai acontecer. É algo que temos de estar atentos, mas não é catastrófico", comentou Paul Newman, especialista em ozono e comportamento da atmosfera da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), acrescentando: "Não é necessariamente uma grande surpresa. No Inverno estratosférico passado registámos temperaturas mínimas muito altas e os níveis de ozono foram elevados".
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