quinta-feira, 31 de março de 2011

Nem o Profspaulo...

Ao que parece o video está brutal...

terça-feira, 29 de março de 2011

Parabéns!!!

O T@l e Qu@l atingiu as 5700 visitas.

domingo, 27 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Liberdade? O que é isso?


Se a utopia é a força motriz que procura forjar a civilização ideal, 1984, a obra-prima do escritor britânico George Orwell, mostra o reverso deste sonho.



Com um pessimismo implacável, Orwell retrata o desespero humano no universo da distopia, recriando um totalitarismo que submete e controla a sociedade, em que a liberdade dá lugar à anulação do indivíduo e a linguagem é manipulada de forma a estruturar os pensamentos e percepção que cada indivíduo tem da realidade.

“Tornar impossíveis todos os outros modos de pensamento”, eis o perfeito mecanismo de controlo, elaborado pelo estado totalitário, que Eric Arthur Blair (1903-1950), o pseudónimo literário de Orwell, retrata em 1984. Mas como é que se consegue manipular os nossos próprios pensamentos, algo tão interior e difícil de ser escrutinado por quem nos é exterior?

Antes de mais, imagine um país onde existem os ministérios do Amor, da Paz e da Verdade. E, ainda, um líder que se denomina de “Grande Irmão” (Big Brother, na versão original). Este é um cenário quase idílico, quiçá saído de um conto de fadas. Contudo, já se sabe que as aparências enganam e que as palavras podem ludibriar, escondendo a realidade.

Não é de admirar, portanto, que no mundo sombrio que Orwell delineou o Ministério do Amor tenha, afinal, a missão de espiar e manter sob controlo apertado a população, com o Ministério da Paz a zelar pela manutenção da guerra, enquanto o Ministério da Verdade censura e manipula (altera) toda a informação e literatura que circula – bem ao jeito de “o que ontem era verdade, hoje é mentira”, e assim criando o mito de que o Estado está sempre certo naquilo que decide e faz.



Liberdade? O que é isso?

Quanto ao Grande Irmão, cuidado com ele, pois na verdade mais não é do que um ditador omnipresente e vigilante – aliás, a propaganda do estado bem avisa que “o Grande Irmão está a observar-te” (Big Brother is watching you).

“Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão, Ignorância é Força”. Eis o principal lema do Grande Irmão. Ao exaltar tanto a guerra como a ignorância e ao desacreditar a liberdade, pretende-se esconder os verdadeiros conceitos que lhes são intrínsecos – a guerra é destruição, a liberdade é força e a ignorância é escravidão. A realidade acaba por ser distorcida e reconstruída, ajudando a perpetuar o status quo e o poder de quem exerce o controlo absoluto. Maquiavélico, relativamente eficaz, mas ainda assim com algumas lacunas.

Eis por isso, e indo ao encontro da visão “orwelliana” de que nenhuma forma de controlo é impossível, que o estado totalitário de 1984 vai desenhar e impor uma linguagem artificial e minimalista – a Novilíngua –, destinada, em grande parte, a suprimir diversas palavras e expressões, assim como muitos dos conceitos que lhes estão associados.

Usando um pouco do hocus pocus da censura, a palavra liberdade, por exemplo, acaba por ser suprimida do vocabulário, pelo que as gerações futuras jamais conhecerão e compreenderão o próprio conceito de liberdade, a essência de pensamentos e actos que estão adstritos a esta palavra. Eis como se fabrica um novo mundo... que dispensa a liberdade.

Basicamente, a Novilíngua actua como um mecanismo perfeito que limita e aprisiona o intelecto do indivíduo, funcionando como arma de controlo sobre ele, num domínio que não necessita do uso da força para prevalecer, já que os cidadãos nunca terão consciência de que estão a ser manipulados e reconstruídos a partir do seu interior.


Adolf Hitler foi extremamente hábil em usar a rádio para difundir os seus discursos de propaganda, construindo ideias e "verdades" que serviam os interesses da ideologia nazi.

Mentiras que soam a verdade

Em 1947, o alemão Victor Klemperer (1881-1960) publicou A linguagem do Terceiro Reich, livro no qual denuncia, detalhadamente, a forma como o partido Nazi controlou os alemães… controlando precisamente a linguagem.

O que Kemplerer fez, muito simplesmente, foi estudar a forma como a propaganda Nazi alterou a língua alemã, de modo a que os alemães assimilassem o Nationalsozialismus (a ideologia Nazi). Tal como escreveu no seu livro:

“[O] nazismo permeou a carne e o sangue das pessoas através de palavras, idiomas e sintaxes que lhes foram impostas num milhão de repetições, as quais foram interiorizadas de forma mecânica e inconsciente […]. A linguagem não é algo que simplesmente escreve e pensa por mim; também dita, de forma crescente, os meus sentimentos, ao mesmo tempo que governa todo o meu ser espiritual […]. As palavras podem ser como pequenas doses de arsénico: são engolidas sem se dar conta, aparentam não ter um efeito, mas eis então que, após algum tempo, a reacção tóxica instala-se de uma vez por todas.”


Para Michel Foucault, aquilo que consideramos como "a verdade" mais não é do que uma construção, sendo que ela emerge daquilo que é dito e escrito em determinados contextos históricos.

Tal como caucionou o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), a produção do discurso (da linguagem) está relacionada com as próprias técnicas e dispositivos de poder. No entanto, as palavras são muito mais do que um mero meio para atingir um fim, pois o discurso é em si um poder: “O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas é aquilo pelo qual e com o qual se luta, é o próprio poder de que procuramos assenhorear-nos”.

Eis o poder das palavras, uma força tão poderosa que levou George Orwell a temer pelo futuro, pois são elas que dão forma aos nossos pensamentos. Tal como chegou a descrever, a linguagem pode ser usada “para fazer as mentiras soarem como verdadeiras, o assassínio respeitável ou para dar a aparência de solidez ao puro vento”.

sábado, 19 de março de 2011

Lua cheia cresceu!

No sábado, a lua apresenta-se 13% maior e 30% mais brilhante do que as restantes luas cheias do resto do ano. Isto porque desde 1993 que a Lua não estava tão próxima da Terra como hoje.

A órbita da lua em torno do planeta Terra não é circular mas em forma de elipse, devido ao eixo da Terra. Como tal, o movimento não é linear, sendo que pode ser mais próximo ou mais afastado. Quando a Lua está mais próxima da Terra (em média está a cerca de 363 mil quilómetros) o ponto designa-se de perigeu. O contrário acontece quando a Lua está a cerca de 405 mil quilómetros, o apogeu.

Exactamente no mesmo dia em que se dá o perigeu da Lua é Lua cheia, o que aumenta o seu tamanho vista da Terra, situação que acontece apenas de 18 em 18 anos.

sábado, 12 de março de 2011

Homens da Luta fora da Eurovisão?



"A Luta É Alegria", a canção vencedora do Festival da Canção, pode não chegar a tocar na Eurovisão. Os regulamentos do concurso proíbem músicas com letra ou gestos políticos e, em 2009, a canção da Geórgia ficou à porta precisamente por causa disso. Neto, Falâncio e companhia poderão ter o mesmo destino, mas os Homens da Luta já têm solução.

Os regulamentos do Festival Eurovisão da Canção são bem claros. Dizem que não são permitidos "gestos, letras ou discursos de natureza política". Em declarações ao site da "Blitz", Jel afirma que não se trata, à partida, de uma letra política. - Se há uma mensagem política é que a nossa luta é alegria, é contra o desalento, o desânimo, o ressentimento, o conformismo.

A questão é agora saber se os responsáveis da Eurovisão vão partilhar da interpretação de Jel. A canção será avaliada, como todas as outras, na próxima semana. Daí sairá uma decisão. E se "A Luta É Alegria" for proibida de competir em Dusseldorf, na Alemanha, Jel já tem um plano. - Eu vou apanhar o avião e toco à porta. Mais nada, eu, o Falâncio e a malta levamos os tambores e o megafone e tocamos à porta, disse Jel à "Blitz".

terça-feira, 8 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

Nasa encontra provas de vida extra-terrestre

Um astrobiólogo da NASA afirmou ter encontrado provas da existência de vida fora da Terra, em fósseis de bactérias encontrados num fragmento de meteorito, de acordo com um estudo publicado na revista científica Journal of Cosmology.

Richard Hoover, investigador da Agência Espacial Norte-Americana, interpreta esta sua descoberta como "um indício de que a vida está distribuída de uma forma mais ampla e que não se restringe em exclusivo à Terra".

O cientista chegou a esta conclusão depois de mais de uma década dedicada a estudar um tipo de meteorito extremamente raro, encontrado em áreas remotas como Antárctida, Sibéria e Alasca, susceptível de conter vestígios de água e microorganismos terrestres e extra-terrestres.

De acordo com Richard Hoover, alguns dos fósseis descobertos com microscópio espefícico são semelhantes aos encontrados habitualmente no planeta, mas "alguns que são simplesmente muito estranhos e não se parecem em nada que eu fui capaz de identificar", revela o jornal brasileiro "Estadão".

"Isto implica que a vida está em todo o lado e que a vida na Terra poderá ter origem noutros planetas", escreveu o cientista no estudo, revela a agência France Presse.

Richard Hoover é considerado como um dos mais reputados investigadores da astrobiologia na Nasa e o seu estudo científico reabre a discussão sobre a existência de formas de vida no Universo.

Parabéns Camaradas!!!

Foi a surpresa!





A 47ª edição do Festival da Canção terminou com gritos de "A luta continua" em palco, a última frase da música "A Luta É Alegria", que os Homens da Luta levaram à competição. Para espanto de quase todos, a votação do público provocou uma reviravolta na tabela classificativa e elegeu o grupo como o grande vencedor da noite.

Os Homens da Luta tinham já feito sucesso na internet, ao liderarem as votações online aquando da selecção dos 12 finalistas. Neste sábado, o grupo de Neto e Falâncio voltou a provar que não lhe faltam fãs. O público tinha um peso de 50% na eleição do vencedor final e foi o que bastou para que os Homens da Luta batessem toda a concorrência.

Chamados ao palco para receber o seu troféu, os Homens da Luta não se esqueceram de falar do desemprego e da crise. E referiram também que vão dar um concerto gratuito durante a manifestação da geração à rasca, marcada para 12 de Março.



Na plateia, misturaram-se aplausos e assobios, mas a surpresa foi generalizada. O grupo vai agora representar Portugal na Eurovisão, em Maio, em Dusseldorf, na Alemanha.